MARI PELO MUNDO 🌎

A segunda etapa do meu período sabático começou: The Camino, o tão famoso caminho para Santiago de Compostela saindo da França.  Como é bom andar, pensar, refletir sobre a vida, ouvir música, conhecer pessoas, saber suas histórias e estar aberta para compartilhar a minha também. Ontem uma pessoa me perguntou o porquê eu estava fazendo o caminho e coincidentemente vinha pensando nisso enquanto caminhava até aquela cidade.  Coincidentemente também havia há pouco lido um livro que me ajudou a encarar de frente o meu momento e a entender um pouco mais aquilo que estava fazendo.(O livro é “A Sútil Arte de Ligar o Foda-se” - bem legal, por sinal!) Estou num processo de mudança de valores! Nos últimos anos trabalhando, vivendo a vida “padrão”, na onda do consumismo, da vida corrida, sem tempo para nada, comecei a buscar tempo para refletir sobre a vida. Na verdade, comecei a fazer trilha, e pensar e discutir sobre a vida acabaram se tornando consequências. Comecei a pensar “Por

Estou aqui em Liège, na casa de uma amiga que também está morando na Europa, e há duas noites não paro de pensar: “que oportunidade nos estamos tendo... Conviver com culturas diferentes, saber extrair o melhor delas... E não só nós, muitos outros brasileiros”. Culminou que ainda recebi um texto essa semana que fala sobre a “moda” de largar tudo e dar a volta ao mundo, conhecendo outras culturas, viver um sabático, ou mesmo largar tudo para fazer aquilo que lhe faz feliz, independente do lado financeiro.  (Vou colocar o link aqui, mas não sei se ele ficará para sempre no ar.) https://www.linkedin.com/pulse/gera%C3%A7%C3%A3o-que-encontrou-o-sucesso-pedido-de-demiss%C3%A3o-ramos-correia O fato é que venho pensando, se cada uma dessas pessoas voltassem para suas cidades, ou nem precisassem voltar, mas influenciassem amigos, conhecidos, família, com aquilo de melhor que tem visto por aí, faríamos um mundo melhor. Com certeza! Vou pegar um exemplo do consumo compulsivo... Eu aqui

Sabe quando as coisas fluem? Foi assim com a “viagem surpresa” que fiz quando estava na Escócia.  Uma semana antes de decidir fazer essa viagem estava em Paris e conheci uma pessoa que me falou muito sobre a Islândia. Nos encontramos duas vezes e nas duas ela me fez a pergunta se eu não tinha ido para lá, e dizendo que valia muito a pena, que eu ia gostar.  Depois, quando voltei de Paris, me deparo com milhões de publicações de lá de um blogueiro de viagem vendo aurora boreal e tudo mais. Pensei: “por que não conferir quanto custa uma passagem para lá considerando que estou relativamente perto?”. E não é que eu realmente tinha que ir lá? A passagem estava por £92 ida e volta, para ir já na próxima semana. (Não sei como, mas ainda fiquei refletindo se comprava ou não! rs) Quando cai em mim que poderia realizar o sonho de ver aurora boreal, só comprei! Bom, eu chamo de viagem surpresa, porque resolvi não contar para ninguém que eu estava indo para lá. Como queria muito ver a auror

Estou no aeroporto, último dia de Edinburgh (pronuncia-se /edinbraaa/). Cidade que  há 66  dias se tornou minha casa, na primeira fase do meu sabático. Como é bom sentir o coração apertado, sinto que é sinal de que fiz a escolha certa quando decidi para onde iria. Saio daqui com um amor enorme por essa cidade e com vontade de voltar e trazer todas as pessoas que eu gosto.  Bom, como fiz muitas coisas, vou colocar aqui os “must have’s” da minha cidade do coração, já dando as dicas e montando um roteiro para quem tem dias contados.  Dia 1: cidade velha  - Edinburgh Castle (eu não gostei de entrar, não achei super demais, ainda mais considerando que o ticket é £18, mas não vou desincentivar quem quer ir, porque recebi duas visitas de brasileiros aqui e ambos amaram); - Royal Mile/ High St. (rua que liga o castelo ao palácio de Holyrood, super turístico!) - Victoria St. (rua que inspirou a escritora de Harry Potter. A rua é super fofa, super colorida); - Grass Market (se es

Olha, se planeja conhecer a Escócia por conta das aquelas paisagens de tirar o fôlego (de tão lindas) e não está se programando para ir à ilha de Skye, esquece! Nem venha! Aqui é o cartão postal da natureza. Cada paisagem, cada visual, cada curva, tudo... é maravilhoso! Antes de ir eu fiz um planejamento para o fim de semana e é isso que vou compartilhar com vocês. Alguns pontos não foram visitados, porque o tempo não permitiu, eu vou tentar explicar a vocês da mesma forma que a italiana que trabalhava no hostel que ficamos nos disse:  « Não sofra por não ver tudo, o mais importante é estar presente, é aproveitar os detalhes da ilha (coisas que nem são turísticas, que não conseguem colocar uma placa de sinalização), é o sol batendo na água e na pedra, é um arco-íris no meio do nada... esteja presente! Aproveite! » E foi assim, optamos por fazer aquilo que desse e aproveitando cada segundo daquele lugar.  Primeiro ponto, nós alugamos um carro em Edimburgo porque sabíamos que

A capital das highlands da Escócia, Inverness é a maior cidade do norte, uma das maiores de toda a Escócia. Um lugar cheio de história e, para quem acredita, bem místico.  Para os fãs de Outlander, é lá que a história começa! Nessa viagem acabei ficando 2 dias e fiquei na casa de conhecidos, então não tenho nenhum hostel para indicar. Apesar que aproveito para deixar aqui o site das opções mais em conta de hostel em toda a Escócia. O de Inverness fica bem perto da estação de trem e chegada de ônibus, pude vê-lo assim que cheguei.  Segue o link:  https://www.hostellingscotland.org.uk/ Fui de ônibus e fechei pelo site da Megabus (alternativa mais em conta), o ticket saiu por volta de £14,40 cada trecho. Como fiquei poucos dias, separei aqui 4 lugares legais que conferimos e que vale a pena ir: - Clava Cairns É um tipo de túmulo de câmara circular da idade do bronze, ou seja, de muitos e muitos anos atrás. Quando eu me referi a Inverness como um lugar místico, a razão está